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Azhē Energia

ONU destaca que a solar ajuda no resfriamento do planeta em 12%

A Agência de Ciência Climática da ONU (Organização das Nações Unidas) publicou na segunda-feira (4) um novo relatório climático, intitulado de IPCC (Painel Intergovernamental sobre o Clima).

A sexta edição da publicação enfatiza a anulação das emissões líquidas de carbono para que se possa conter o aumento da temperatura global.

Dividido em 18 capítulos, o relatório trata de temas como infraestrutura, caminhos de desenvolvimento resilientes ao clima, biodiversidade e menciona a energia solar como ponto chave para um futuro sustentável.

Além disso, a ONU cita neste documento os benefícios do uso de sistemas de energia de baixo carbono.

O relatório apontou que, em escalas maiores, a implantação de energia solar em telhados de prédios reduz a demanda de energia para resfriamento do planeta em 12%, além de também reduzir a ilha de calor urbana, trazendo benefícios à saúde.

De modo geral, a ONU acredita que o aumento do uso de painéis solares contribui para a redução das emissões de gases do efeito estufa e melhora a qualidade do ar, além de trazer benefícios à comunidade e ao meio ambiente. “Os diferenciais da adoção de painéis solares podem ser obtidos pelo investimento simultâneo em outras tecnologias que utilizam energia renovável junto ao investimento em painéis solares”, destaca o relatório.

Outro destaque do documento publicado foram os benefícios de sistemas de energia distribuída que já estão sendo observados em pequenas ilhas e sistemas fotovoltaicos que requerem menos necessidade de uma infraestrutura grande e centralizada. “No setor rural, o uso de bombas de irrigação solar pode proporcionar diversificação de renda para pequenos agricultores, ao mesmo tempo que geram energia”.

Em comunicado junto ao relatório, Jim Skea, co-presidente do relatório do Painel, enfatizou que “É agora ou nunca”. Ele ainda destacou que se não houver um reforço de políticas, as emissões devem aumentar além de 2025, o que causará um aumento médio de 3,2 °C na temperatura global até 2100.

O relatório faz parte de uma série de três partes do Painel do Clima e diferente dos relatórios anteriores, que trataram sobre a mitigação de emissões de carbono e a promessa de alternativas de combustíveis sustentáveis, como energia solar e eólica, esse novo relatório destaca apenas a necessidade de cortar a demanda do consumidor.

 

Mudanças climáticas

Outro ponto destacado pelo documento é o desempenho das energias renováveis ​​(solar, hidrelétrica, eólica), que pode ser afetado pelas mudanças climáticas. Mesmo que o aumento das temperaturas possa melhorar a eficiência da solar, o ponto negativo é que também pode diminuir a eficiência dos painéis fotovoltaicos e a degradação dos mesmos.

Isso porque, segundo o relatório, os efeitos excessivos da areia e poeira levadas pelo vento nas usinas de energia solar podem reduzir a produção de energia limpa. O relatório destaca ainda a necessidade de um fornecimento de energia confiável e resiliente, que consiga atender o desenvolvimento econômico e social.

Fonte: Canal Solar

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